terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Dia das crianças-soldados



No último dia 12 de fevereiro, o mundo “celebrou” uma data de tristes características: o dia das crianças soldado. Estima-se que existam 300 mil crianças envolvidas em conflitos armados em mais de 30 países ao redor do mundo. De acordo com a Unicef, a maioria é de adolescentes, mas existem crianças de sete anos nessa situação.
Afeganistão, Birmânia, Burundi, Chade, República Centro-Africana, Colômbia, República Democrática do Congo, Filipinas, Nepal, Somália, Sudão, Sri Lanka e Uganda são países onde mais casos se verificam de crianças recrutadas para actuar em guerras e portar armas.
Se a violência é o flagelo maior da nossa época, quando crianças inocentes são forçadas a participar como agentes desse flagelo, a coisa torna-se ainda mais revoltante. Uma criança-soldado não é só aquela que vai combater. É também usada como mensageira, espia e escrava sexual dos grupos armados. A pobreza, a propaganda e os interesses ideológicos continuam a provocar o envolvimento de crianças em vários conflitos.
A maioria das crianças-soldado é raptada de suas casas. Vivem em meios pobres e marcados pelo analfabetismo, sendo, muitas vezes, de zonas rurais. Aquelas que se voluntariam são guiadas pelo desejo de se libertarem da pobreza e fazerem parte de um grupo político e ideológico. Aquelas que sobrevivem aos conflitos ficam física e psicologicamente afectadas e necessitam de apoio psicológico para posteriormente se reintegrarem na sociedade.
A biblioteca, a pedido da professora Anabela Tomé,  quis também deixar a sua «marca pessoal». E assim foi: os alunos foram convidados a deixar a marca da sua mão pintada com tinta vermelha  num cartaz  à entrada da biblioteca para relembrar esta data.

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