Por ocasião da comemoração do Dia Mundial da Poesia 2011, que se realiza no CCB, no dia 20 de Março, o Plano Nacional de Leitura e o Centro Cultural de Belém, numa iniciativa conjunta, lançam novamente um desafio às escolas, convidando-as a participarem num Concurso de Poesia.
Procurando incentivar o gosto pela leitura e pela escrita de poesia, o concurso Faça lá um poema destina-se a quatro níveis de ensino, desde o 1º Ciclo ao Ensino Secundário, e nele poderão participar quaisquer alunos de escolas públicas ou privadas.
A entrega de prémios terá lugar no CCB a 20 de Março de 2011 e será integrada no programa do Dia Mundial da Poesia.
Recomendamos às escolas que desejem participar, a leitura atenta do regulamento com a calendarização das actividades e mais informação detalhada sobre o concurso.
A entrega de prémios terá lugar no CCB, em Lisboa, a 21 de Março de 2011 e será integrada no programa do Dia Mundial da Poesia.
Divulgue e participe!
Poemas seleccionados na nossa escola:
Primeiro Ciclo:
O Outono
O Outono é bonito!
Estação que eu mais gosto.
Caiem as folhas
vermelhas
amarelas
verdes
castanhas
e laranjas
formam piscinas de cores.
Época dos magustos.
Fazem-se fogueiras,
assam-se castanhas,
mascarram-se meninos e meninas.
Outono, época do FRIO,
do vento
da chuva.
Vão-se as andorinhas,
fazem-se as vindimas,
despem-se as árvores…
Vestem-se as pessoas
casacos
gorros
cachecóis
luvas
e botas.
Por vezes surgem algumas constipações!
Outono, estação colorida!
Ana Marta Farinha Palma; 4ºA;
Agrupamento de Escolas Faria de Vasconcelos
Segundo Ciclo:
O poeta de pernas para o ar
Era uma vez um poeta
Que se pôs a pensar
Fazer um poema
Com o mundo de pernas para o ar.
Ele pensou, pensou, pensou,
E depois ficou assim:
O sino fazia muuuuu!
E a vaca dlim, dlim, dlim!
E depois pensou mais
E pensou até mais não
Até que se lembrou
Que tinha que dar comida ao cão.
E quando voltou
Pôs-se a inventar
Escreveu as melhores palavras
As melhores palavras
E juntou-as sem parar.
Bruno Miguel Marques Lourenço, 5ºA, nº4 (2010/2011)
Terceiro Ciclo:
Fazer um poema
Difícil se pode julgar,
Mas basta apenas acalmar e pôr a cabeça a pensar
Porque logo no pensamento do poeta
Um longo desenrolar de peripécias este vai imaginar
E a todos decerto as vai querer comunicar.
Sejam poemas de amor,
De um poeta apaixonado,
Que um poema para a sua amada quer escrever,
Dizendo tudo o que por ela sente
Com todas as palavras possíveis e imaginárias
Para a poder descrever,
Sobretudo com aprazíveis palavras,
Todas elas para a poder arrebatar, deslumbrar
Mas principalmente para a surpreender e encantar.
Também de guerras podem ser,
Como que uma demonstração do ódio que o poeta sente,
Por algo ou por alguém que mal lhe quis fazer,
Coitado, nem este sabia no que se estava a meter,
Pois um poeta nunca calado fica,
Tem sempre a sua opinião a dar,
Por muito mau que isso para alguns possa ser.
Por vezes também contam uma história
O desenrolar de um acontecimento,
O início de uma aventura
Ou apenas um pensamento.
O pensamento de alguém que do nada se lembrou,
De o assentar,
Como se um lembrete quisesse fazer,
Para mais tarde poder recordar
Ou talvez até demonstrar,
O que em tempos viveu,
Sentiu ou assistiu.
Pois a vida são apenas dois dias:
O de ontem, que já acabou,
E o de hoje, que estamos a viver,
Porque nunca sabemos se ainda cá estaremos no de amanhã,
Que ainda está para vir e acontecer…
Tânia Alexandra Salavessa Silva 8ª nº 20
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